quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O amor e a Língua Portuguesa

Estava eu pensando esses dias sobre a conjugação do verbo AMAR e cheguei a conclusão que este verbo não deveria ter qualquer outra conjugação que não fosse no presente do indicativo:
Eu amo
Tu amas
Ele/Ela ama
Nós amamos
Vós amais
Eles/Elas amam
Porque amar é um sentimento real, constante, diário, é um sentimento que não se apaga, não passa, não termina. Quem ama, ama, sem condições, sem restrições, sem imposições... Eu nunca soube conjugar corretamente este verbo até bem pouco tempo atrás, conjuguei amar no pretérito perfeito, no imperfeito porque eu não sabia que esse verbo não tem pretérito, quem conjuga esse verbo no pretérito é porque verdadeiramente nunca amou.
Conjuguei esse verbo no condicional, eu amaria, todas as vezes que de alguma forma tentei mudar as pessoas com quem me relacionei, todas as vezes que pensei... ahh se ele fosse assim, se ele fosse assado...
Conjuguei esse verbo no futuro, a cada decepção, a cada mágoa: Um dia amarei alguem que me ame, mas descobri que essa conjugação é totalmente errônea, não amamos quem queremos, não comandamos esse sentimento, e por essa razão este verbo também não tem imperativo afirmativo: Ame, e nem negativo: não ame. Não comandamos o nosso amor por ninguém e não podemos forçar ninguem a nos amar.
O amor é assim, chega sem avisar, quando percebe você já está amando. Amando? mas será que existe o gerundio do verbo amar? Acho que não. Ou ama ou não ama! Presente do indicativo, sempre.
Falei

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